Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. epidemiol ; 19(3): 525-538, Jul.-Set. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829884

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Investigar como fatores institucionais, representados pelo perfil social da maternidade na assistência ao parto, se associam às taxas de cesariana. Métodos: Estudo com delineamento transversal com base em dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) para Santa Catarina. Foram selecionados, para cada uma das macrorregionais, os seis municípios com o maior número de partos. Para esses municípios, foram considerados todos os estabelecimentos que possuíam leitos obstétricos. Um total de 61.278 partos teve lugar nas 61 maternidades selecionadas. Razões de prevalência de cesariana (RP), brutas e ajustadas para confundimento, foram estimadas para cada uma das variáveis individuais por meio de Regressão de Cox Robusta. Resultados: Nascimentos por cesariana foram quase o dobro nas maternidades privadas (89%), quando comparados aos do Sistema Único de Saúde (SUS) (45,1%). Ter parto nas maternidades privadas aumentou em pelo menos 50% a ocorrência de cesariana entre as primíparas (RP = 1,64), caucasianas (RP = 1,57), mulheres com maior frequência ao pré-natal (RP = 1,54) e tendo parto diurno (RP = 1,51), quando comparadas àquelas tendo parto pelo SUS. Conclusão: Diferenças nas taxas de cesariana em favor do sistema privado, entre mulheres de melhores condições sociais, em meio às quais seria esperado menor risco obstétrico, apontaram para diferenças de permeabilidade da cultura médica/obstétrica e flexibilização na interpretação médica das indicações clínicas do parto operatório.


ABSTRACT: Objectives: To investigate how institutional factors, represented by the social profile of childbirth care, can relate to cesarean section rates. Methods: A cross-sectional study based on data from Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) for the state of Santa Catarina collected information for each of the six municipalities with the largest number of births from the six macroregional areas. For those municipalities, all of the establishments that had obstetric facilities were considered. A total of 61.278 births took place over 61 selected maternity services. Cesarean prevalence ratios (PR), both crude and adjusted for confounders, were estimated for each one of the individual variables using robust Cox regression. Results: Cesarean births were almost as twice as high in private maternity facilities (89%) when compared to the public ones (45.1%). Giving birth in private hospitals increased by at least 50% the prevalence of caesarean section among primiparae (PR = 1.64), Caucasian (PR = 1.57), women with greater attendance to prenatal care (PR = 1.54), and women having daylight birth (PR = 1.5), when compared with those delivering inside the public sector. Conclusion: Differences in cesarean rates in favor of the private system, among women with better social conditions, amongst which it would be expected a lower obstetric risk, have pointed toward differences in obstetric/medical culture permeability and flexibility on medical judgment concerning clinical criteria for cesarean sections.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Cesarean Section/statistics & numerical data , Hospitals, Private , Hospitals, Public , Brazil , Cross-Sectional Studies , Delivery, Obstetric
2.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 28(supl.1): 3-6, 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-762839

ABSTRACT

Background: The actual gold standard technique for obesity treatment is the Roux-en-Y gastric bypass. However, complications may occur and the surgeon must be prepared for them.Aim:To evaluate retrospectively the complications occurrence and associated factors in patients who underwent bariatric surgery.Methods:In this study, 469 medical charts were considered, from patients and from data collected during outpatient consultations. The variables considered were gender, age, height, pre-operatory BMI, pre-operatory weight, pre-operatory comorbidities, time of hospital stay, postoperative complications that demanded re-admission to the hospital and the time elapsed between the procedure and the complication. The patients' follow up was, at least, one year.Results:The incidence of postoperative complications that demanded a hospital care was 24,09%. The main comorbidity presented in this sample was hepatic steatosis. The comorbidity that was associated with the postoperative period was type 2 diabetes. There was a tendency for the female gender be related to the complications. The cholecystectomy was the most frequent complication. Complications occurred during the first year in 57,35%.Conclusion:The most frequent complication was the need to perform a cholecystectomy, where the most frequent comorbidity was hepatic steatosis. Over half the complications occurred during the first year postoperatively. Type 2 diabetes was associated with the occurrence of postoperative complications; women had the highest incidence; body mass index was not associated with the occurrence of complications.


Racional: A técnica cirúrgica atualmente considerada padrão-ouro para o tratamento cirúrgico da obesidade é o bypass gástrico em Y-de-Roux. No entanto, complicações podem surgir e o cirurgião deve estar preparado para elas.Objetivo:Avaliar retrospectivamente a ocorrência de complicações e fatores associados em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.Métodos:Analisaram-se 469 prontuários de pacientes e dados referentes às consultas ambulatoriais. As variáveis pesquisadas foram sexo, idade, estatura, índice de massa corpóreo pré-operatório, peso pré-operatório, comorbidades pré-operatórias, tempo de internação, complicações pós-operatórias que exigiram reinternação e o tempo decorrido entre o procedimento e a complicação. O seguimento dos pacientes foi de no mínimo um ano.Resultados:A incidência de complicações pós-operatórias que exigiram manejo hospitalar foi de 24,09%. A principal comorbidade foi a esteatose hepática. A comorbidade que se associou às complicações no período de pós-operatório foi o diabete melito tipo 2. Houve tendência do sexo feminino se relacionar às complicações. A colecistectomia foi a mais frequente complicação. Durante o primeiro ano ocorreram 57,35% das complicações.Conclusões:A complicação mais frequente foi a necessidade de realização de colecistectomia, sendo que a mais frequente comorbidade foi a esteatose hepática. Mais da metade das complicações ocorreram no primeiro ano de pós-operatório; o diabete melito tipo 2 associou-se às intercorrências pós-operatórias; o sexo feminino teve maior incidência; e o índice de massa corporal não correlacionou-se às complicações.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Bariatric Surgery , Hospitalization , Obesity, Morbid/surgery , Postoperative Complications/therapy , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL